quarta-feira, 23 de maio de 2007

I arrived home






I sit on Art.





I like to do it while I wait for the gas...the car just ran out of it and Sandra and Antón went to ask for some by the next farmer.





I read my German book with a foreigner pronounciation.

I used to care about it.




Now I laugh.





Surprise me more than the blossoms. I won´t know what flowers I will pick the next time. But they´ll be beautiful, for sure.



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These were the ones she gave me.

What a package for candles as a present!

From Portugal to you, Laetitia*.

sábado, 19 de maio de 2007

Até já.

Dizem adeus os franceses, os austríacos, os portugueses. Na franCa, adeus é palavra cara, é para quase nunca mais. Na Áustria, é old-fashion. Em Portugal...eu nao gosto de dize-la.

sábado, 12 de maio de 2007

A hortela-pimenta cresce na espiral de ervas.

Hoje:

- Enjoei a Sauerkraut.
- Lembrei as sardinhas enlatadas em azeite, com selo portugues, que descobri na mercearia da vila.
- A Laetitia fez seitan caseira.
- Contei os dias para a viagem.
- Contei os dias para o regresso.

sábado, 5 de maio de 2007

Festa das Bruxas




Era noite de lua cheia.

Riegersburg é conhecida pelo magnífico Castelo que se ergue nas rochas vulcanicas, mas nao só.

As florestas em torno da regiao lembram tempos antigos, em que os julgamentos das bruxas estavam na ordem do dia.

Para lembrar a História da terra, uma festa que moveu Riegersburguianos ao castelo. Havia knudel (uma espécie de bola de Berlim com recheio de compota), sumo de maCa e cerveja.

Havia garotos nos baloiCos, e uma fogueira gigante que curtia a pele, mesmo a 2m de distancia.

E claro, havia música. Música mística, plena de tambores, djambés, vozes quase etéreas.

E uma lua bem redonda, erguendo-se para lá do castelo.

Vinho, compotas caseiras, pevides, livros, túlipas, bolas de malabarismo, pétalas, Zeca Afonso, Vitorino, sumo de uva.

Pelo aniversário,






Obrigada.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Na Slovenia


Neste país de quase 40km de costa, matei saudades do nosso mar. Nao havia areia, só rochas e chao de cimento.

Portoroz (Portorose)

Deu para sentir o sal no ar, a água a correr por entre os dedos, enquanto a canoa investia num mar que de calmo era quase lago.

O sol na pele, os lanches improvisados na relva, e o yoga.








Pirán (Pirano)

Cidade antiga, de ruas estreitas e pedras-testemunha.









Esta é a vista da Igreja para a costa da Croácia. Do outro lado do edifício, consegue ver-se a costa da bota italiana.













O homem a quem faltava algo. Olhava para a costa.

(Lembrei o livro de J. L. Peixoto, que bela ilustraCao...)








É impressionante a quantidade de palavras iguais às nossas. Isto é só uma prova. Na placa pode ler-se a indicaCao MARINA, bem como a direcCao para a estátua gigante chamada FORMA VIVA.
Perguntei-me se por acaso nao estaria em Portugal, por engano. Havia oliveiras, figueiras, montes cheios de verde a contrastar com o mar, tal qual o Algarve. Ver coisas escritas em Portugues como se Esloveno fosse (e era!) foi o bastante para sentir o formigueiro da lingua mater a chamar-me.

Rampa de relva? Telhado?

Um tecto alternativo, amigo do ambiente e de acordo com os princípios da Permacultura.

Gostei de ver, era numa escola.


Pelo aniversário,

túlipas, túlipas.









(Havia um campo de flores, para oferecer em regime self-service. Colhíamos as que queríamos, e depositávamos o dinheiro correspondente num cofre assinalado, perto das fileiras floridas. Grande confianCa na boa-vontade dos transeuntes, hm?


Obrigada a todos os que se lembraram da minha data ao mundo. Aos que tentaram contactar-me pelo TM portugues, obrigada também, mas tem estado desligado.