quinta-feira, 23 de julho de 2009

O leito do rio também tem pedras

Pedra no caminho.

Quando não é só uma expressão popular, e se materializa...

...dá vontade de empilhá-la, decorá-la, enquadrá-la, reduzi-la a 2D.

Está quase...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cholo



El Cholo Berrocal. Acompanha-me nestes dias de fritura de neurónios. E coincidência: canta o Perú.




sexta-feira, 17 de julho de 2009

Pacto




























Saggats


Trás-Os-Montes

(A sala da cinemateca cheia.)

Na dúvida entre a afirmação de um documentário e o romance que as gentes verdadeiras não sabem encarnar, preferi as cenas do tear e dos montes que se perdiam na lonjura, dos pauliteiros de miranda do douro (confesso que era o momento por que ansiava).

Claro que o rústico deveria ser evidenciado, e ficou bem vincado em muitas cenas. Mas o exagero da neve nos pratos pareceu um devaneio do realizador, que até já nos tinha presenteado com os putos que de repente acordam vestidos de medievais da corte a apanhar galhos para a fogueira. OK, percebi que não há muito que muda em 7 gerações, e que a vida lá se vai fazendo sem saber das leis que Lisboa faz. É triste, diz a certa altura, estar sujeito a regras que são feitas lá longe e não sabemos, mas a vida faz-se, dura e triste nos dias de pouco sol, incólume e pagã nos montes dos pastores de cabras e ovelhas com gritos especiais, alegre e desprendida nas botas e saias e paus dos pauliteiros.

A tradição das histórias das mães para os filhos, a curiosidade operatória dos putos que deliram nos jogos de rua, nos espigueiros e casas abandonados.

Um dia, vou lá ouvir cantar as velhinhas, e ajudá-las a levar os sacos de plástico carregados pelas escadas em pedra.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Suspiiiiiros!_ordenou.

Mas que Deus tão "impossível", como dizia o anjo. Agora quer ler comédias antes de se deitar, e aquela, em especial, é a que mais faz rir.

Apesar deste apontamento mais ou menos fora do contexto, o espectáculo decorreu cantando-se, falando-se e fazendo ambos ao mesmo tempo. E desejando que o flamenco chegasse...mas não veio.

Só a atitude, o imaginário cigano e pastoral, a cultura popular nos remetiam para o romancero que era gitano.

Fiquei com sede.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

Romancero gitano






Que o García Lorca já esteve mais perto.

Que o Flamenco é uma paixão a descobrir.

Que o fado, está lá, apesar de não estar... e saber se é suficiente ser portuguesa para perceber.

Que a Lula Pena participa, e a ouvi pela primeira vez ao lado daquele que me aconchega o coração.

Que a poesia continua a despentear-me os caracóis rebeldes.


Ruínas do Carmo, 16 de Julho, à noite.





Dançar tribal

Eu na Tribo:

Desenho o nome entre as peças que escolho para me acompanhar no espectáculo.

É que o pormenor não satisfaz somente esta tendência para o perfeccionismo nas coisas que me dão prazer_ ele é parte do figurino, faz história. Não se vende em lojas, e vem do imaginário que só pertence aos meus contornos.

Aquela medalha, aquele significado.
Aquela onda, aquela frase que atravessa a alma. Aquele camelo, aquele cintilar da vontade.


Fiquei feliz com o resultado do espectáculo passado.